A Secretaria Municipal de Trabalho e Renda (SMTE), em parceria com a Revolusolar, está conduzindo um estudo inédito sobre os desafios e oportunidades do mercado de trabalho em energia solar na cidade do Rio de Janeiro. Os primeiros resultados do estudo serão apresentados no dia 26 de abril, às 14h, no Planetário do Rio, na Gávea.
A partir de um questionário enviado a empresas do setor, está sendo realizada uma análise do cenário atual do mercado e elaborada uma proposta para ampliar o uso da energia solar na cidade. As informações coletadas também servirão de subsídio para as discussões do G20 e da pré-COP, especialmente no que diz respeito à transição energética e à redução das desigualdades.
O evento contará com a apresentação dos dados no painel “Apresentação dos Resultados e a Perspectiva Social”, que será mediado por Graziella Albuquerque, coordenadora de Relações Institucionais e Governamentais da Revolusolar. Participam ainda Allan Marchione, gerente de Empregos Verdes da SMTE, Camilla Nascimento, diretora da WIN Solar, e Dinei Medina, embaixador comunitário da Revolusolar.
“Ainda há uma demanda reprimida para a popularização da energia solar em nossa cidade. O Rio é banhado pelo sol o ano inteiro, e os empregos verdes estão em pauta. Em meados de 2023, estimava-se cerca de oito mil sistemas solares instalados na cidade, gerando grande demanda por instaladores de painéis fotovoltaicos. A expansão do setor nos aponta para um futuro ainda mais promissor na geração de empregos”, afirma Everton Gomes, secretário municipal de Trabalho e Renda.
Atualmente, o estado do Rio ocupa a 10ª posição no ranking nacional de geração de energia solar, enquanto a cidade está em 8º lugar entre os municípios brasileiros. Desde 2012, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o setor gerou mais de 22 mil empregos, R$ 4 bilhões em investimentos e mais de 700 MW de capacidade instalada na região.
Na Cooperativa Percília e Lúcio, criada pela Revolusolar no Morro da Babilônia, é possível ver de perto esse impacto: são 112 placas solares fotovoltaicas que compõem a primeira cooperativa de energia solar em favelas no Brasil, beneficiando 60 famílias da comunidade. No Chapéu Mangueira e em outros pontos do território, hostels, escolas e residências também são abastecidos com energia limpa.
“A transição energética justa e inclusiva, capaz de combater a pobreza energética, é um dos grandes desafios da humanidade. O Brasil — e especialmente o Rio — pode liderar esse processo pelo exemplo. Já temos aqui a primeira cooperativa de energia solar em favelas, e, em 2024, a Revolusolar está expandindo nacionalmente seu modelo de energia solar social. Agora, é a vez de governos e empresas fazerem sua parte. As prefeituras têm um papel central nessa transformação, utilizando a energia solar descentralizada em benefício direto da população”, defende Eduardo Avila, diretor executivo da Revolusolar.
Programação do Evento
Abertura
• Apresentação do evento e da gerência de Empregos Verdes da SMTE
• Visão geral da parceria entre SMTE e Revolusolar
Painel: Apresentação dos Resultados e a Perspectiva Social
Mediação: Graziella Albuquerque – Coordenadora de Relações Institucionais da Revolusolar
• Análise dos dados sobre o mercado de trabalho em energia solar
• Destaques das descobertas e tendências
Participantes:
• Allan Marchione – Gerente de Empregos Verdes, SMTE
• Camilla Nascimento – Diretora da WIN Solar | Participação das mulheres no setor
• Dinei Medina – Embaixador da Revolusolar | Energia solar social nas comunidades
Painel: Oportunidades de Desenvolvimento Social e Empregos Verdes com Energia Solar
Mediação: Eduardo Avila – Diretor Executivo da Revolusolar
• Everton Gomes – Secretário Municipal de Trabalho e Renda
• Lucas Padilha – Presidente do Comitê do G20 no RJ
• Marcelo Ramos – Programa Profissionais do Futuro, GIZ
• Ilan Cuperstein – Diretor Regional para América Latina, C40
Encerramento
• Entrega de certificados às empresas participantes
• Agradecimentos e convite a novas colaborações