Em 2021, criamos a primeira cooperativa solar em favelas. Desde então, temos replicado nossa metodologia para novas comunidades pelo Brasil. O impacto é local, e a transformação é nacional e internacional.
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Transformação em escala requer programas governamentais estruturados. Produzimos cursos, relatórios, cartilhas e recomendações de políticas, para impulsionar a transição energética justa no Brasil.
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A Revolusolar é uma organização sem fins lucrativos que promove uma transição energética justa e inclusiva, usando a energia solar como ferramenta de transformação social e combate à pobreza energética.
Nossa história começou em 2015, na favela da Babilônia, no Rio de Janeiro, onde moradores, eletricistas locais e especialistas em energia solar uniram forças para criar um modelo pioneiro de geração solar comunitária no Brasil. A partir da implantação da primeira cooperativa de energia solar em uma favela do país, expandimos com novas usinas, sistemas híbridos e inovações como telhas solares, beneficiando famílias e instituições sociais locais.
Quase uma década depois, a Revolusolar está presente em 10 territórios pelo Brasil, levando energia renovável e oportunidades para comunidades brasileiras e fortalecendo o protagonismo comunitário.
Com o crescimento, ampliamos nosso escopo de atuação: além da implementação de projetos em comunidades, sistematizamos aprendizados para replicação em políticas públicas que possam escalar soluções de energia solar social em todo o país. Também produzimos pesquisas e atuamos com incidência política em diversas frentes para impulsionar a transição energética no Brasil, com olhar para temas como economia circular, indústria nacional de módulos fotovoltaicos, comunidades energéticas e salvaguardas socioambientais.
Somos uma organização que conecta moradores das comunidades, empresas, governos e universidades, provando que a energia solar pode ser motor de inclusão, desenvolvimento sustentável e transformação social.
Mais de 1,2 milhão de pessoas no Brasil ainda vivem sem eletricidade, sendo 990 mil só na Amazônia.
Fonte: MME e EPE, 2024
Quase metade dos brasileiros (46%) destina mais de 30% da renda ao pagamento de luz e gás, um valor muito acima do limite de 10% que caracteriza a pobreza energética. Essa realidade impõe escolhas difíceis como optar entre garantir comida na mesa ou manter a energia em casa.
Fonte: OBEPE/EPE, 2025 | IPEC, 2022
Regiões mais pobres sofrem 4 vezes mais interrupções e oscilações de energia, impactando principalmente mulheres e população negra em favelas e áreas rurais.
Fonte: Instituto Polis, 2022
O custo da energia solar caiu 90% na última década, sendo hoje a fonte elétrica mais barata do mundo e em maior crescimento.
Fonte: IRENA, 2024
O Brasil tem radiação solar 60% superior à da Europa e se tornou o 4º maior mercado de energia solar distribuída do mundo, com enorme espaço para projetos em comunidades.
Fonte: ABSOLAR, 2024
O setor solar gera 1,1 milhão de empregos no Brasil, com potencial de dobrar até 2030, sendo estratégico para a empregabilidade de jovens e mulheres em periferias.
Fonte: IRENA, 2024
A melhor maneira de entender nosso impacto é ouvir quem viveu essa transformação de perto.